terça-feira, 19 de maio de 2009

Todos tem seu valor, qual o seu???

"...um escravo custava, em 1622. 29 mil-réis; em 1630, 30 mil-réis; 42 mil-réis, em 1635; e 55 mil-réis em 1652!"

Situação incômoda essa. Onde já se viu, estabelecer valor para uma pessoa?
Lutas de classes à parte, as diferenças são normais e queiramos ou não, cada um tem o seu valor!!!
Para nossa sobrevivência, precisamos recorrer ao mercado e auferirmos renda. Pelo menos, para sanarmos nossas necessidades básicas: alimentação, vestuário e habitação. Somos pagos em reais, dólar, euro...recebemos um salário, dois, três, quatro...cem...
Tudo legal até aqui, mas não queremos discutir PREÇO. Seguindo essa lógica, os seres humanos não valem o preço da mão-de-obra determinado pela lei de oferta e demanda por trabalho.
Os escravos, coitados, "desprovidos de alma", "receberam" pouco por não viverem no "liberalismo", não tinham opção. Os operários do século XIX, também estavam em uma situação complicada, como bem mostrava Carlitos...Pois bem...Estamos no século XXI, nesse período que vivemos, os trabalhadores continuam recebendo relativamente pouco, e valendo o que quer!!
Isso mesmo, valendo o que quer! Não determinamos o preço, mas temos a propriedade de estabelecer os critérios que definem o valor.
Para melhor entendimento da questão, recorro ao dicionário de economia, em busca da definição VALOR "...Desde Aristóteles, começa a ser estabelecida a distinção entre o valor de uso e valor de troca...William Petty seria o primeiro a definir o trabalho como conteúdo de valor e, por conseguinte, como determinante do valor de troca...Surgiu, no século XIX a teoria do marginalismo que subjetivou o conteúdo do valor..."
O valor-utilidade e seu subjetivismo entra em evidência, cabendo a nos o questinamento: Qual a "nossa utilidade para nós" Tudo! Portanto, nosso valor não se resume ao que o mercado está disposto a pagar, mas ao que efetivamente acreditamos que seja, por isso VALEMOS MUITO.

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